"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre..." Lc 1

(Conteúdo apenas informativo. Nunca dispense opiniões médicas!!)

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quarta-feira, 30 de março de 2011

TVP e TEP, SUSTO!!!

Após 10 dias do parto, estava me sentindo bem melhor, exceto uma leve dor na panturrilha, achando eu, que teria sido provocada por alguma cãibra enquanto eu dormia, já que era bem natural ter cãibras na gravides. Meu marido sempre me alertando sobre a forma de sentar, que por muitas vezes era por cima de uma das pernas. OK. O grande problema foi eu não ter dado atenção a isso. Depois de uns 3 dias com a panturrilha doendo, fui me informar sobre alguma coisa parecida após a cesariana. Aí pro meu grande espanto li várias coisas sobre TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, A TPV. Mas como nós temos a mania de achar que pedra só é atirada no telhado do vizinho, achava que não, mas mesmo assim, minha sogra me orientou a procurar o hospital, após eu ter informado à minha obstetra, que veio a me pedir um doppler colorido de urgência caso a dor não fosse embora.  No final de semana combinei com meu marido de ir ao hospital logo na segunda cedo de manhã e pra minha surpresa, acordei no domingo sentindo uma dor no peito quando respirava fundo, e mais uma vez achei que fosse algo normal, talvez gases devido a operação...só que a dor começou a incomodar muitooo!!!
Cheguei ao hospital e através de um exame de sangue diagnosticaram a trombose venosa profunda na minha perna. Não puderam realizar um exame de tomografia pela minha alergia a iodo (material necessário para o contraste e localização do trombo no pulmão), mas me disseram que o tratamento para ambos era o mesmo: anticoagulante. Me internaram e disseram que em uns 4 dias eu voltaria pra casa. Ali eu me via já morrendo de saudades do meu filho. Achei o fim acabar de dar a luz e estar longe do meu bebê. E ele, como ia se alimentar? Pois bem, do hospital que eu estava fui mandada para outro e segui de ambulância até lá.
 No momento da internação já não me deixaram colocar o pé no chão, para nada absolutamente nada!!
 Só pensava no Gabriel. Olhava pela janela da ambulância a lanterna do carro do meu marido, que ia nos seguindo, ali passou tanta coisa na minha cabeça, mas eu pedia incessantemente pra voltar logo pra casa!
Direto pro CTI, achei que lá poderia tirar o leitinho do meu bebê. Mas como cheguei e me deixaram só de top (por causa dos seios cheios e estourando de leite) e ainda mandaram meu marido pra casa, não tinha muito a fazer. Só esperar o dia amanhecer e ele trazer uma mamadeira pra guardar o líquido precioso do meu filho. A minha sorte foi ter comprado uma lata de Nan e deixado lá pra qualquer emergência. Minha sogra linda ficou com ele. A primeira noite já me entubaram toda: eletrodos no corpo todo, aparelho de pressão que inflava de 15 em 15 minutos, soro com o anticoagulante de ataque na minha veia do braço (detalhe não podia dobrar o braço, e já estava assim há algumas horas) e uma fralda. Nem no banheiro eu podia ir sozinha. Gritos, gente chorando, chamando enfermeiras, ahhh quantas vozes de súplica, e eu ali quietinha pedindo pelo meu filho. Ali tive medo a primeira vez de não estar mais viva! Mas meus pensamentos no meu bebezinho era o que me confortava, os momentos felizes com ele me consolavam um pouco, e me tirava daquele pesadelo por alguns instantes. Quando conseguia dormir vinham me medicar. Assustada eu conferia remédio por remédio e perguntava pra que era o quê!!! Além de injeções no soro, colhiam meu sangue e me davam injeções na barriga. Alguns médicos plantonistas vieram me ver e dar uma "palavrinha" comigo sobre meu caso. De 3, só 1 me disse a verdade: que corri risco de vida, e que eu tinha que ter procurado um hospital bem antes, mas tive sorte de não ser mais grave, meu organismo tinha evitado algo pior, pensei ali: FOI DEUS!!! No final do segundo dia, após receber a visita do meu marido e dos meu pais, me deram alta por quarto...mas meu martírio não tinha acabado ali não...
Me deixaram apenas com o soro, minha mãe veio dormir comigo, e as medicações passaram pra oral além das injeções na barriga. Foram um total de 28!! Ali entrei no ritual do acerto do medicamento, chamado Marevan. É o anticoagulante, que afina o sangue, dilui o trombo formado e impede outra trombose. Esse medicamento tem que exercer o efeito medido em uma taxa de coagulação, onde entre 2 e 3 é a taxa pro caso da trombose. Mas minha dosagem no sangue não passava de 1.2.
Tomava o medicamento uma vez ao dia, colhia sangue de madrugada e esperava o resultado estar bom pra eu poder ir correndo amamentar meu filhote!!! Ficava na expectativa de sair todos os dias, mas virou tortura psicológica!!!
Meus seios explodindo de leite, guardei duas mamadeiras cheias até a boca, quando perguntei ao médico que cuidava do meu caso, se poderia mandar pra ele, já que as visitas eram proibidas. Ele pediu pra falar com a pediatra do Gabriel e num rápido comunicado ele entendeu que não poderia mais amamentar ele...me deu o maior desespero da minha vida. EU TERIA QUE TOMAR O REMÉDIO POR 6 MESES. E como ficaria a alimentação de proteção do meu filho? Eu como mãe não poderia proteger ele com meu leitinho. Me senti incompleta, e depois que ele saiu da sala, chorei muito, e sem parar. Olhei as mamadeiras e doeu ter que jogar fora pelo ralo, a energia, a força, a saúde do meu bebê. O apoio veio do meu marido naquele momento que entrou no banheiro e me viu despencando em lágrimas, aos soluços, e disse que o lugar onde eu deveria chorar era no colo dele. Aquilo me deu forças sabe, ele também deveria estar muito angustiado, e eu não poderia piorar a situação, precisava me acalmar. Somos um casal, um levanta o outro, e naquele momento tive que tirar forças nem sei de onde pra ficar bem, e vê-lo mais tranquilo. Orava ajoelhada cada vez que ia ao toalhete, pra ele não ver minha angústia de tão perto. Como uma mãe pode não proteger um filho? Eu me questionava e a tristeza tomou conta. Pra não pirar no meu estresse, o Xandy levou uns vídeos do Gabriel e várias fotos. Eu olhava meu bebezinho e os dias foram passando. Só depois de 8 dias o médico me deu alta. Ainda perguntei novamente pela amamentação, ele negou novamente e ainda reforçou que eu tivesse paciência!!!
PACIÊNCIA?? COMO ELE ME PEDIA PACIÊNCIA?? Mas eu não me conformei com isso, precisava de mais informações...era a saúde do meu filho em jogo, não existe melhor alimento que o leite materno!!!

TROMBOSE E TROMBO EMBOLIA PULMONAR


A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença grave, caracterizada pela formação aguda de um trombo (coágulo) no interior das veias profundas da perna.
Os sintomas mais comuns da Trombose Venosa Profunda (TVP) ocorrem geralmente em uma das pernas, mais comumente nas panturrilhas (batatas das pernas), caracterizando-se frequentemente pelo início recente dos seguintes sinais clínicos: dor, edema (inchaço) e rubor (vermelhidão) na área afetada (perna ou coxa). Outros sinais são o calor e o empastamento no membro acometido (rigidez da musculatura da panturrilha). Diante de tais manifestações o indivíduo deve ser encaminhado a um serviço médico de emergência, sobretudo pelo risco do quadro evoluir para uma embolia pulmonar.

A embolia pulmonar é o desprendimento do coágulo da veia comprometida, que sob a forma de êmbolo provocará a obstrução de vasos arteriais dos pulmões. É uma complicação da maior gravidade e a sua suspeita deve ser levada em consideração diante da falta de ar de início súbito, dor torácica, e, nos casos mais graves, arritmia, diminuição da pressão arterial e, com certa frequência, morte súbita. Mesmo na ausência desses sintomas respiratórios não se pode descartar essa complicação.


É importante pensar na possibilidade de TVP em todo indivíduo com queixas num membro inferior e que apresente um ou mais dos "fatores de risco" adiante mencionados.
Sua suspeita deve levar a realização de exames complementares de urgência: Ecodoppler Colorido, Flebografia, Ressonância Nuclear Magnética...para confirmar o diagnóstico de TVP e possibilitar o início do tratamento precocemente e com isso impedir as graves complicações.O tratamento inclui medicação anticoagulante e a utilização de meias elásticas.

FATORES DE RISCO:
·** Uso de anticoncepcionais orais (sobretudo em mulheres fumantes);
· Terapia de reposição hormonal;
· Câncer e quimioterapia;

. Obesidade;
· Gravidez e puerpério (período pós-parto);
· Doenças cardíacas ou respiratórias graves;
· Infecção grave;
· Traumatismos;
· Cirurgias grandes e anestesia de longa duração;
· Período pós-operatório;
· Hospitalização prolongada;
· Viagens de longa duração (Síndrome da Classe Turística)



** ATRIBUÍ ESSE ASTERISCO PARA CHAMAR ATENÇÃO DE MUITAS MULHERES QUE USAM OS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS, CERCA DE 60% DA POPULAÇÃO E 99% DAS MENINAS QUE CONHEÇO, E QUE TAMBÉM ACHAM QUE FUMAR DURANTE UMA BALADA NÃO AFETARÁ NUNCA SUA SAÚDE. EU TAMBÉM PENSAVA ASSIM!!

INFORMAÇÕES COMO  CAUSA, TRATAMENTO, PREVENÇÃO E RECOMENDAÇÕES ACESSE:


Fonte:
http://falemosdesaude.blogspot.com/2010/10/trombose-venosa-profunda-pode-ser-fatal.html
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/4826/trombose-venosa-profunda
http://www.reservaer.com.br/saude/trombose.html


domingo, 27 de março de 2011

Algumas das nossas visitas!!!

As visitas foram muitas, mas aqui tá só algumas. Falta foto do Vovô Jorge, o mais babão de todos!!! kkkk
Vovô André...todo desajeitadooo, com medo de amassar meu pequeno!!, Nem parece que teve dois...rssss


A Prima-Tia Carol, que não pegou ele porque ainda estava muito molinho, mas ela vai pegar, ahauauhahuahu!!!




Junior e Priscila que vieram logo, e a Tia Pri adorou pegar ele, achou muito fofoooo esse meninooo!!!O Junior por enquanto também teve medo, ahauauaahu!!!

A prima Bia e o Luidy, essa teve coragem e pegou, morrendo de medo mas fez uma forcinha, ahuahuahuahua!!!

Amamentação dói sim!! Mas não desisto!!

Que amamentar sempre foi meu sonho desde que esse pequeno apareceu dentro de mim, isso eu nunca tive dúvidas. As dúvidas apareceram quando comecei a amamentar e mesmo isso sendo mágico começaram os incômodos e as dores, sensações inexplicáveis. Sempre li a respeito de preparar o seio na gestação, pra *engrossar* a pele e não *rachar* o bico e tal...eu tentei, mas não foi o bastante. Fiquei muito feliz do Gabriel mamar bastante e muito. Nos primeiros dias ele mamava 15 minutos e dormia mais de 4 horas, de dia e de madrugada. É um bebê que dorme bem e é muito calmo, graças a Deus. Mas as mamadas foram ficando cada dia mais longas, e meu peito começou a sofrer. Rachou, ficou na carne viva e quando ele ia pegar eu via estrelas, cometas e galáxias...Li muitos blogs e sites médicos pediatras, etc. Orientavam que a *pega certa NÃO DÓI*. Só fui compreender isso mais tarde, depois que apoiava ele certo e doía menos. Menos, mas isso de não doer, definitivamente não existe!!!
E a sensação não era tão boa como eu pensava que seria. Era um misto de felicidade e dor insuportável, que confusão, uma dor prazerosa...
Acordar de madrugada para amamentar é uma tarefa árdua, driblar o sono e a moleza do corpo, quando não acontece do sono ir completamente embora. Ficar com os braços dormentes segurando o bebê, com medo de deixá-lo cair, também. Foi quando veio a dor que eu descobri que mãe sofre mesmo no paraíso. Valorizei todas elas por amamentar. Descobri que estava entrando no meu maior desafio, e gostava muito disso. Meu sacrifício era em prol de alguém tão inocente, isso me purificava. Mas a dor era intensa!! Caramba, eu tinha que morder um pano, alguma coisa, pra não acordar meu marido, nem minha sogra, quando ele *pegava* o bico. A pega dele era completamente errada, mas eu não conseguia, não resistia à dor, não tinha forças para tentar fazê-lo *pegar* certo. Ele às vezes pegava o bico da maneira certa e "despegava" para abocanhar do jeito que gostava (só o bico). Eu berrava, mas depois de alguns segundos, a dor passava. Tinha sangue na fraldinha dele, sangue que ele mamava junto com o leitinho. Tentei de tudo: concha pra evitar o contato com a roupa e não abafar, álcool 70%, pomada Lanidart, usei compressa Mamare e não cicatrizava, só aliviava, uma verdadeira via crucis .

Mas a dor foi desaparecendo, Gabriel foi acertando a *pega*, os seios foram se acostumando... 
Minha felicidade era acordar de madrugada, e pela manhã estar exausta e ver ele alimentado e feliz. Mas ele sempre foi muito bonzinho, dormia a tarde e me permitia descansar. 

Daí, o cotidiano foi começando a se ajustar, mas tinha alguma coisa errada comigo, sentia um pânico na hora de dormir, tinha pesadelos e sonhava coisas ruins, acordava muito mais morta com farofa e maionese juntoooooo . Simplesmente estava tão cansada que não conseguia descansar...me senti frouxa, fraca e molengaaa, mas havia algo errado, sentia também vontade de chorar...e chorava no travesseiro...coisas loucas...Me sentia incapaz como mãe de suportar a carga, mas não era bem assim...
Comentei com o Xandy sobre minha indisposição e meus pesadelos, comentei com minha sogra também, ela chegou a achar que fosse pela quantidade excessiva de medicamentos, que eu também achei muita coisa. Continuei tomando os mesmos comprimidos que tomei no hospital, mas não entendia porque eu estava tomando remédio pra enjôo se eu não senti nada. Enfim... Quando falei com ele, cheguei a me descontrolar e chorar muito, por alguns instantes pedi desculpas por sentir aquilo, mas estava desesperada achando que estava com depressão pós parto. Eu não queria aquilo, muito menos sentir rejeição pelo meu filho, mas tava tudo misturado dentro de mim, que vontade louca de desaparecer...Me sentia um monstro!!
Foi aí que o Xandy pesquisou sobre os medicamentos e descobriu que justamente o Plasil que supostamente era pra enjôo causava forte distúrbio no sistema nervoso levando a depressão e aos sintomas da síndrome do pânico. E a obstetra havia passado o remédio pra incentivar o leite a descer. Tá escrito na Bula do Plasil: Foram relatados casos de depressão mental em pacientes com ou sem história prévia de depressão. Os sintomas variaram de grau leve a grave, incluindo a concepção de ideias suicidas e em alguns casos até mesmo o suicídio. A metoclopramida não deve ser administrada a pacientes com história prévia de depressão, a menos que os benefícios esperados superem os possíveis riscos.
Aí somando a baixa de hormônios pós-parto com tudo isso, a dor de amamentar e o sono, tinha que ficar louca né...credoooo,  mulheres mamães não tomem pelo amor de Deus!!! O leite desce normalmente, porque a natureza é perfeita!!!
 Aí descobrimos o porque, parei de tomar e fiquei muito melhor. Não precisei mais pois tinha leite abeça, estava até doloridíssima com os seios duros de tanto leite. 
Aí, minhas noites e manhãs e tardes ficaram maravilhosas, meu humor voltou, acordava bem disposta e tudo ficou muito bem...É muito gostoso sentir o apoio da família quando o sentimento é confusão e desespero...obrigada sogrinha, obrigada meu amor pela compreensão!!!

Persisti e consegui vencer a dor, por você meu anjo, pelo prazer que tenho em te alimentar, pela força que seus olhinhos nos meus me dão, pelos sorrisos tão puros que você dá quando termina de mamar, é como se estivesse me agradecendo. Não existe premiação melhor do que saber que você terá bastante saúde e que nosso laço está cada dia mais forte!!!
Te amo!
Minha luz!

Parto Normal, um ato de amor ao seu filho!!!

Apesar de ter feito uma cesariana por falta de opção, eu apoio o parto normal, pois ele é uma declaração de amor ao seu filho e a você mesma!!!

 Parto Normal
 O parto normal ou vaginal por ser mais parecido com o fisiológico (parto natural)  tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica cronica.
Não pense que o parto normal é sinônimo de fortes dores, há técnicas hoje que as aliviam. Quando a mamãe chega ao hospital, vários procedimentos de rotina são realizados, como aferição de temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca. Medidas como o edema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos de rotina.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.
Indução do parto - Se a gestação já passar de 40 semanas, se há incompatibilidade de Rh, em que a continuidade da gestação expõe a criança aos anticorpos, à diabetes, ao sofrimento da passagem mal-sucedida, ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d'água, a indução do parto deve ser tentada.
A indução consiste em acelerar o trabalho de parto e pode ser feito através do rompimento precoce da bolsa ou com medicamentos.

Minha experiência com a Cesariana: NÃO RECOMENDO!!!

Sem querer assustar ninguém, mas apenas alertar, estou apoiando o parto natural pois o after disso tudo é dolorido, demorado e muito sacrificante. Vejo muitas mulheres PREFERINDO ESSA LOUCURA, que afinal de contas elas acham que é melhor porque não se sente dor!! Aff, inocente engano. Na hora realmente não se sente nada, mas depois a mamãe recém operada paga por todos os pecados dela nessa e nas outras vidas.
Tudo que me incomodou começou lá mesmo na maternidade, depois de umas 4h do parto quando acordei já comecei a me coçar, reação comum da anestesia. O ruim era que eu estava toda banadada na barriga e era justamente lá que coçava mais...fiquei toda arranhada de tantoooo que me cocei. Precisei de um escovão de banho, aahhhh como aliviava!!!
No primeiro dia não consegui levantar, a sensação era de estar amarrada pelo meio e de que tinham arrancado minha coluna fora, porque eu não tinha equilíbrio nenhum pra ficar de pé...fora que a cabeça rodou muito quando eu tentei...Fiquei de sonda, mas vieram retirar a meia noite na hora do meu banho. Não consegui levantar, mas fui arrastando os pés pro banheiro, pq tinha muita vontade de fazer xixi. Ahh esse é outro drama: urinar nunca foi na minha vida uma tarefa tão difícil e dolorida!! Devido a bexiga ficar espremida enquanto existe bebê dentro de vc, depois parece que ela vira algo grande e sanfonado, pq vc não sente ela no lugar certo. Se vc senta o xixi não sái, se faz posição de "Carla Perez" tipo, bota a mão no joelho e dá uma abaixadinha, ele desce sem você sentir...aff...parecia que eu tinha 2 anos, sem controle das minhas necessidades!!!
Em resumo, quando consegui andar não levantava direito a coluna pois me sentia realmente amarrada pelo meio, eram os pontos internos!!! as enfermeiras entravam no quarto a toda hora pra me darem um monte de comprimidos: antinflamatório, cicatrizantes, antipasmódico e analgésico, fora que eu também tomava um bem conhecido pra enjôo, o famoso Plasil. A minha médica pediu pra eu caminhar, realmente eu queria era sair correndo mas cada passo era dolorido demais...fora que as cólicas começaram bem cedo, assim que a gente começa a amamentar, o útero vai se contraindo devido os hormônios estarem sendo estimulados. Lá na maternidade ainda ganhei uma massagem, que delíciaaaaaaa!!! O ruim foi colocar a cinta, mas confesso que a sensação de linguiça amarrada era melhor do que me sentir toda solta, sem domínio da postura!!! Rss...aí fomos pra casa...
Em casa as adaptações pra fazer coisas simples como sentar e levantar do sofá, precisava de um curso intensivo antes!!! Tomar banho, tirar a cinta, fazer xixi, abrir uma geladeira, pegar algo no chão, eram tarefas quase impossíveis sozinha. Fora ter uma casa inteirinha pra tomar conta. Mas graças a Deus que me deu uma família perfeita, meu anjo da guarda que meu marido chama de mãe-da-guarda me ajudou muitoooo!!!! Veio e ficou com a gente o mês todo. Cozinhava, cuidava da casa perfeitamente, cuidava do meu filho, dava amor, trocava fraldinhas, cantarolava pra ele, e conversávamos muito. Era minha companhia 24h, pois meu marido lindo o Xandy ainda estava trabalhando. Levantava de madrugada junto comigo pra ver meu bebezinhu faminto, e só ia deitar quando estava tudo ok. Realmente cuidou de mim como uma filha, cuidou da minha casa como se fosse a dela, e cuidou do nosso pequeno mais do que se fosse apenas vó...era nosso anjinhu!! Rsss..
Mas óóó, infelizmente não é todo mundo que tem essa sorte!!! Essa aqui embaixo é nossa anja da guarda!! Vovó corujaaaa!!!
Se realmente lhe passa pela cabeça ser mãe, por favor, adote os métodos normais, porque ninguém inventou um melhor do que a natureza providenciou!!!


 PARTO NORMAL, EU DEFENDO COM UNHAS E DENTES!!!
FAÇA O MELHOR PRO SEU FILHO, FAÇA O MELHOR PRA VOCÊ!!!




segunda-feira, 7 de março de 2011

A chegada do nosso bebê!!!

Nosso bebezinho foi marcado para chegar no dia 05/02/2011!!!
Devido ao cordão que estava enroladinho no pescoço desse danado que não parava quieto, foi nescessário uma cesariana.
Os vovós estavam na maternidade babando antes mesmo dele chegar!! Eu estava calma, porque sabia que teria meu filhote no colo em poucos minutos!
O papai tirando fot e fzaendo filmagem o tempo todo...só esqueceu de ligar o som da câmera, então para entender os vídeos é nescessário saber fazer leitura labial, tipo aquela do Fantástico (que agora está proibida pelos treinadores de futebol, que laegaram invasão de privacidade, rsss). Mas dá pra enteder, com tantas emoções esse foi só um detalhe.
Na hora da ocasião, um maqueiro entra no quarto e me leva, todos me desejando boa sorte, mãe, pai, sogro, sogra e principlamente o Alexandre que me acompanhou na sala de cirugia. Ainda tive que ouvir da anestesista que meu marido era todo "ÃO", grandÃO, fortÃO, saradÃO!!! Bem humorada ela né, eu só fiquei passada com o comentário!! Mas enfim, logo que entrei já fui sendo entubada, sondada e em seguida anestesiada com a hack. Fiquei bem grogue, tudo muito leeeeento. Depois o Xandy entra na sala, lindo todo de branquinho com uma touquinha na cabeça, e logo escuto um chorinhooo que foi ficando forteee, e eu vi pela primeira vez o meu bebê!! Nessa hora tive vontade de vomitar, senti muita dor no braço esquerdo, nem sabia o que estava acontecendo. Acabou acontecendo! Aff!
A sensação de ouvir meu bebezinho chorando pela primeira vez, vendo o Xandy ali emocionado com a câmera na mão registrando cada segundinho de vida dele...Depois enrolaram ele e o colocaram em cima de mim, e ali pude observar ele bem de pertinho pela primeira vez! Ahhh que sensação maravilhosaaa de poder, felicidade de paz, de realização!!! Mas fui interrompida pela dor e ali fui apagada por analgésicos.
Assim que acordei, haviam passado algumas horas, (mas pareciam alguns minutos) e vi meu bebe ali do meu ladinho, de banho tomado, cheirosinhooo, só que acabei apagando de novo. Tinha gente no quarto, identifiquei a Ana, a Dona Nadege, e a Taíssa...depois não vi mais nada, dormi denovo.
As enfermeiras vinham me dar a medicação, e logo veio uma que me ensinou a dar o peito pro Gabriel. A primeira mamada dele. Me ensinou a fazer a "pega" correta, a posição barriga com barriga minha na dele, pra ficar bem confortável, e falou das ordenhas que eu teria que fazer pra estimular a produção de leite...que foi imediata graças a Deus!!! Aqui está a primeira mamadinha dele...
A primeira noite foi tranquila, ainda dormi mais até a meia noite, quando vieram mais enfermeiras me ajudar a tomar banho...mas foi impossível levantar...começava ali meu drama...a cesariana...não sabia que seria tão doloridaaa...ái...
Aqui está a foto do meu filhote no primeiro dia, lindo, depois do banho!!!
Lindo!
Nosso Anjo Perfeito!!
Te amamos filhote!!!

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