"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de teu ventre..." Lc 1

(Conteúdo apenas informativo. Nunca dispense opiniões médicas!!)

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser pai é participar!!

"Ser pai é participar" É uma frase muito estimulante para os papais babões que ficam muito perdidos quando esses pequenos nascem.
Outro dia, o Alexandre pegou o Gabriel assim que acordou, e me deixou dormir mais durante a manhã. Fofo da parte dele. Acordei com o silêncio e fui rápido à sala e me deparei com uma cena: havia uma mamadeira vazia no sofá, Gabrielzinho todo sujo de golfo, sem fralda trocada, deitado solto sobre o peito dele, e ambos dormindo. Eu não costumo dar a mamadeira depois que amanhece pra ele não desacostumar com o peito, deixo ele arrotar antes de dormir, pra não golfar e jamais deixo ele solto, pois ele dá uns pulinhos perigosos. Ou seja, tudo errado!! Mas acabei que me derreti com a cena, pois o Biel estava calmo, dormindo profundamente, feliz da vida e eram quase meio dia!!! Por isso resolvi vir aqui e falar do pai maravilhoso que é o Alexandre!!!
  
Antes do meu filho nascer eu sempre escutava que após o nascimento do bebê a responsabilidade era basicamente da mãe, que tudo era o full time mother, que o pai servia apenas para dar um apoio moral pois não se envolvia e não curtia tanto esse comecinho como nós . Eu sempre achei lindo os pais que via enlouquecidos por seu bebê ajudando a mãe a cuidar, a pegar, a trocar. Mas confesso que no fundo não esperava isso do meu marido. Achava que provavelmente ele só conseguiria criar um elo e se apaixonar por nosso filho bem mais para frente. Pois apesar de sempre querer muito ter um filho, nunca demonstrou ser daqueles homens naturalmente jeitosos com criança. Mas prometi que tentaria envolve-lo nos cuidados com ele sem forçar nada, deixando livre para ajudar quando sentisse vontade.
Mas concordo que como as mães, tudo que eles se dedicam a fazer no nascimento deles é puro instinto, pena que nem todos aproveitam esse sentimento. Confesso que tinha receio de como meu marido lindo, iria reagir com o nascimento do Gabrielzinho. Pra minha felicidade e do Bielzinho, fui surpreendida positivamente. Desde o início, ele está muito presente. Foi ele quem suspeitou da gravides, foi ele quem me estimulou a fazer o exame. Durante a gestação esteve do meu lado o tempo todo, me mimando, me dando amor, carinho, e principalmente compreensão. É lógico que ficamos doidas com tantos hormônios agindo dentro da gente e eles ficam mais ainda sem saber o que fazer. Mesmo quando ele não sabia o que fazer, simplesmente não fazia nada, ficava ao meu lado quietinho e ali comigo. Meu companheiro, meu apoio, meu amor. 
E com o Gabrielzinho eu sempre questionava se o pai pegaria ele no colo, sem a gente pedir...e foi a cena mais gostosa que vi depois que acordei do parto: ele pegando o Bielzinho no colo e me mostrando nosso pedacinho de luz!!! E ele foi se saindo super bem, e me surpreendendo cada dia mais!!! kkkk

Nas trocas de fraldas, no colo que ele sempre gostou de dar, mesmo ainda tendo dificuldades em manipular o Biel, pois ele era muito molinho. Na dedicação em dar atenção a ele, a mim, em tudo que necessitamos.
O apoio que ele me deu enquanto estive internada foi indescritível.
Durante a madrugada ele acorda, mesmo que seja pra olhar o Biel mamar. Sente minha dor enquanto amamento, parece que realmente dói nele. Rss...Uma vez disse querer dividir essa dor ou senti-la por mim...
Aí eu me perguntei, será que era possível ele ser mais participativo que isso? Ahh dava sim, porque ele sempre me surpreende. Ele participa da amamentação junto comigo. E olha que ele ainda não leu nada a respeito. 
Mas como um pai pode participar da amamentação?? Simples, estando ao lado, dando conforto ao bebê acariciando-o enquanto mama. Sendo atencioso, conversando enquanto o faminto está de olhos bem abertos, abraçando a mãe enquanto ela amamenta, e até mesmo levando água pra ela, porque amamentar dá um sede horrorosa!! Assim o bebê entende que a relação entre ele e a mãe tem uma terceira pessoa que está sempre presente e sendo necessária. Que essa terceira pessoa também tem um laço muito estreito com ele. Agindo assim, o pai mais presente, encurta o período em que a criança somente entende que tem um elo só com a mãe.


E onde eu aprendi isso? Aprendi com ele. Com meu amigo, com meu companheiro, com meu amor. É assim que ele participa mais ainda. É assim que ele tá do nosso lado, e o Biel sente muita falta quando ele não está...fica de olhos cumpridos olhando pro nada, como se fosse na direção que ele costuma ficar fazendo gracinhas pra ele. E a ajuda não pára por aí não: inclui lavar fralda de pano no tanque premiadíssima pelo bumbumzinho fofo do Biel, inclui lavar o próprio Biel no tanque, inclui fazer arroz maravilhoso que ele aprendeu a fazer, e um macarrão também!! Inclui colocar a janta e fazer as mamadeiras sempre que está em casa, inclui varrer a casa, inclui colocar a roupa pra lavar e estender, inclui arrumar nossa cama quando levantamos de manhã, inclui dá as mamadeiras ao nosso filhote de madrugada pra eu dormir, inclui fazer meu café mesmo que eu acorde 13h, inclui colocar Biel pra arrotar, mesmo que tome um banho de golfo, inclui ele chegar do trabalho e depois de um dia inteiro com o Biel, ele me chama de linda, gostosa e diz que me ama...e olha que a maioria das vezes eu me encontro sem tomar banho, com meus sutiãs de amamentar aparecendo fora da roupa, sem brincos, com os cabelos desgrenhados e presos de qualquer jeito, sem maquiagem, mostrando toda minha olheira profunda e tenebrosa, e minha branquelice...kkkk!!! Ahhh inclui taaaanta coisa!!!


Vim aqui dizer que ele é um pai perfeito!!! Que se supera a cada dia, que presta atenção nos menores detalhes e se dedica como nunca!!! Que o esforço que ele faz é reconhecido pelo nosso pequeno, e por mim, que fico emocionada cada vez que o vejo se metendo a besta e tentando coisas novas, sozinho...rsss.

Amamos você, pai, amor, amante...infinitamente!!
Obrigada por existir!!!

PS: Tomei coragem e coloquei essa foto onde minha careta tá horrorosaaaa, pra vc ver que por vcs eu faço tudo!! Hehehehehe!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gabriel com 1 mês e meio!! Dou colo sim!!!

Esse pequeno anda aprontando muitas poucas e boas mesmo antes dos dois meses. Esse pequeno já tem uma rotina elaborada, por ele mesmo. Aquariano do dia 5/02 tem a personalidade forte, apesar de muito meigo e risonhooo!! Ele vai dormir por volta de umas 21:30, acorda pra mamar entre 4h e 5h, depois só às 8h. Pela manhã, mama deitadinho com a mamãe na cama e dorme pelo menos até meio dia, e depois vai pro colo do pai conversar!!! É, coversar!! Esse pequeno já interage bastante com a gente e parece que responde as coisas que perguntamos!! Hehehe. Conversa a noitinha também depois que mama e se prepara pra dormir...é pra gastar as últimas energias!!! Gostoso da mamãe!!! Mas pra tudo isso acontecer lindamente dessa forma é nescessário disciplina. Mas ultimamente ele quer muito colo...e só serve o meu!!!


No do pai ele brinca muito, parece que ele entende que lá é o parquinho e aqui ele descansa, se alimenta e me suja!! kkk Ou seja, o pai é o parquinho e a mãe é a casa!! kkk


Procurei ajuda sobre a manha dele de só querer colo. No início fiquei muito confusa e cansada, mas não sabia direito se estava agindo bem, cedendo as vontades dele. Mas não consegui deixar ele chorar, pois parte meu coração, dói dentro sabe, dor física mesmo, aperta até a garganta!! Mas porque ele só quer colo? Milhões de pessoas( mau informadas) diz que é manha ,é colo de vó, que acostumou assim, acostumou assado, mas acho eu que cada bebê já tem suas preferências, e isso vem da barriga!! Mas procurei mais informações...
Li cada coisa, algumas monstras escreveram que era só deixar a criança chorar com o rádio ligado alto até ela cançar!! Ahhh, Deus ainda permite umas ogras dessas darem a luz!!! Deveriam morar nas cavernas!!!
Mas no geral cheguei a conclusão que 100% dos bebês querem colo de mãe sim!!! Não há muitos relatos de mãe dizendo que seus bebês ficam sozinhos, deitadinhos e caladinhos, lindos que nem estátua! Impossível!!! Rss...mas também não teria graça nenhuma ter um bebê em casa!!! Bebê chora mesmo, faz dengo, manha, é carente, desde que mundo é mundo!!!
Às vezes é bem complicado ficar sozinha, pois uma ida ao banheiro é como se você estivesse abandonando literalmente o bebê; Gabriel chora tão forte que fica vermelho, roxo, azul, e quase verde nessa mesma ordem!! Mas não é todo dia que ele fica assim, mas quando cisma!!
Ser mãe é divino, pois no meio de tanta complicação e detalhes individuais dos nossos bebês, somos recompesadas com valores instimáveis!!
O Gabriel tem suas horas de estresse, mas a maioria do dia ele é muito contente, calmo, e risonho. Ele me dá todos os sorrisos dizendo que me ama, dizendo que precisa de mim, dizendo que eu sou a pessoa mais importante da vida dele, e dizendo que é feliz por isso!!! Mesmo morta de casada depois de uma jornada de Gabriel durante o dia todo, olho ele dormindo e sinto uma sensação muito gostosa, de dever cumprido. Que meu colo o dia todo o acalentou, deu meu amor, passou minha alegria, mostrou a ele o quanto ele é importante pra mim, e o quanto ele faz parte do meu ser...é muito louco dizer isso, mas sinto falta dele!! Assim que acordo pela manhã, e quero pegar ele de novo...não tô estragando não...ninguém morreu de amor nessa vida...

Li esse artigo e achei importante( até que enfim alguém concordou comigo!!)
Colo de mãe
Colo deixa o bebê mal acostumado?
Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?
O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe.
Por isso ele pára de chorar.
O que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.
Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .
Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo.
Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste...
Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo....
Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto.
Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado .
Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.
Clarice Skalkowicz Jreissati
Psicóloga


"Sou apaixonada pelos teus olhos, sou apaixonada pelo teu sorriso, tua doçura me encanta, sou completamente rendida a você, ser de luz!" Te amar é muito pouco perto do que sinto.










































































domingo, 3 de abril de 2011

AMAMENTAÇÃO X MAREVAN (VARFARINA SÓDICA)

Recebi alta e avisei de imediato ao Xandy, e amei quando ele disse ao Gabriel que estava no colo dele: "É bebê, mamãe vai dormir em casa hoje, ela voltou!!!" Senti um alívio tão grande de poder voltar a minha vida normal. Meu pai e meu irmão chegaram ao hospital no mesmo momento. A Anna, tia do Xandy, fez questão de me levar em casa, pois o Xandy estava indo trabalhar. Assim que sái do hospital, pude perceber o quão é importante todos os instantes de vida que temos aqui. Parecia que eu estava nascendo novamente, com a diferença que eu já estava pronta pro mundo, e o mundo pra mim, e Deus me dando uma nova chance! Tudo me importava e eu observava como se fosse a primeira vez; o calor, o sol, os carros, o movimento das pessoas, o céu tão azul...
 Mas a expectativa era muito grande em pegar meu bebê de novo. Passou pela minha cabeça se ele ia me estranhar, afinal tinha deixado ele com 15 dias só. Já chegando no meu condomínio comecei a tremer assim que me aproximei do elevador, em apenas alguns segundos ia estar com ele novamente. E quando cheguei no corredor e vi a porta aberta, a Jan com ele no colo, tão pequenininho, tão indefeso, estava dormindo, e eu não vi mais nada, peguei ele no colo e a tremedeira foi embora...Ahhh que alívio ver meu filhote, sentir o cheirinho dele, pegar as mãozinhas, sentir a pele tão delicada, os cabelinhos...aí ele começou a acordar e a chorar...Lamentei naquele momento pois quando ele chorava eu o colocava no peito, e ele se acalmava, mamava e ficava sorrindo...mas não podia fazer nada a não ser consolar ele...mas ele gritouuuuuuu, mesmo!!!
A Jan pegou, ninou, pra ele se acalmar e aí ele ficou quietinho, tava na hora a mamadeira...aí eu fui dar o leite de lata pra ele, muito desgostosa, pois sabia que aquilo estava entupindo o Biel, e ele sentia dores, cólicas...
Não achava justo eu ficar doente e ele pagar o pato, sem meu leite, tomando outro artificial, e tendo que sentir dores pra se adaptar. Estava muito inconformada de ver meu filho se contorcer, ficar vermelho, ficar sem ar e eu não poder fazer nada, só tentar acalmá-lo.
No dia seguinte, a Jan teve que ir fazer uns exames e o Xandy foi trabalhar também...ficamos só eu e ele...
E mesmo depois das mamadeiras, ele chorava, se esguelava, ficava roxo de chorar, e eu sabia que eram dores, cólicas, minha saída era apelar pro Luftal, mas não tinha um efeito de cura, só de alívio...ele soltava os gases e conseguia fazer o côcozinho dele, com muito esforço, e ficava enjoadinho e irritadiço!!!
Chorei junto com ele, pedindo perdão por fazer ele passar por aquilo, e jurei que eu não sossegava enquanto ele não parasse de sentir dor...
Enquanto ele dormia fui pesquisar tudo, absolutamente tudo sobre a amamentação e o Marevan, medicamento que tenho que tomar durante o tratamento que dura 6 meses. Li vários depoimentos de mulheres que amamentavam sim, outras que preferiam não arriscar, e até preferiam, pois é mais fácil  fazer leite com água, enfiar um bico de plástico, que a criança sossega mais rápido. Claro ela mama em 10 minutos, se chegar a isso!!! Cheguei a ler umas que deram graças a Deus, porque era um martírio muito grande acordar pra dar o peito, e tomando a mamadeira elas descansavam. Outras que até falavam sobre a aparência dos seios e indicava remédios pro leite secar. Eu não conseguia me convencer, ou me encaixar em qualquer um dos relatos. Nada daquilo tinha haver com minha vontade. EU QUERIA AMAMENTAR E NADA TIRAVA ISSO DA MINHA CABEÇA!!!!

 Uma minoria de mulheres defendiam a amamentação natural, e foi dali que baseada em explicações médicas, em sites seguros me deu um insigth, e mesmo me achando uma chata insistente achando, (e mesmo que fosse insistência eu não estava nem aí) liguei novamente pra pediatra do Gabriel, e perguntei sobre dar meu leite e ele.
A primeira coisa que ela me disse foi querer saber desde quando eu havia voltado pra casa, e porque não tinha já feito isso. Eu disse que não, estranhando muito, porque pela proibição que ela deu, eu não poderia alimentar ele. Mas aí que veio o milagre, ela negou e disse que a proibição era enquanto eu estivesse no hospital, pois lá eu tomava outros remédios que poderiam fazer mal a saúde do meu pequeno. O médico que falou com ela entendeu errado. Pra você ver, que telefone sem fio é muito perigoso, mesmo sendo um médico falando com outro, não se ligou nos detalhes das palavras!!! Outro fator foi a pediatra ser informada que eu tomava "outros medicamentos", dos quais só foi descritoo Marevan (anticoagulante oral) e as injeções que eu tomava de Clexane (anticoagulante subcutâneo), foi descrita apenas como "injeções na barriga"!!! Na hora eu não dei tanta importância, pelo meu desespero, mas pensando melhor, como ela saberia dizer que eu não poderia amamentar se ela não sabia quais substâncias eu estava tomando além do Marevan? Os outros comprimidos eram Ranitidina (pra não doer o estômago), e Metildopa (remédio de pressão que tomei durante toda a gravidês). Tomando como base que toda e qualquer medicação se diz contra-indicado para mulheres gestantes e lactantes e que as substâncias  podem sim passar pela barreira placentária (em caso de gravides) e são excretadas pelo leite materno. OK. Os médicos só passam medicamentos quando se é necessário,  para o tratamento de qualquer coisa, sabendo da quantidade que é excretada e absorvida pelo bebê, porque há filtros, na placenta e nas glândulas mamárias, que não permitem absorção completa ou pura do medicamento. OK. Ou seja, eles é quem decidem se pode ou não sabendo de tudo isso aí em cima!!! E garanto que não foi analisado em 5 minutos de conversa (se é que foi tudo isso) se eu podia ou não amamentar baseado nas substâncias desses medicamentos e de como elas agem no meu organismo e do meu filho, até porque isso não teria a menor importância pra eles!!!! Era mais simples dizer um não!!! E logo eles que pregam tanto sobre amamentar!!!
Eu diria que foi negligência dos médicos? Pressa do médico ao falar com a pediatra??? Sei lá, o que mais me revolta é que tudo isso se passou em um Hospital particular e muitíssimo caro diga-se de passagem!!!
  Ahhhh que raivaaaaa!!. Se eu me conformo, o Biel estaria mais que entupido com leite artificial e só Deus sabe sentindo o quÊ!!! A adaptação é muito dolorida, é é mais dolorido na gente ver um bebê tão pequeno sentir tanta dor, e a gente só assitindoooo porque nada que se faz é eficaz!!!
AAHHHHHHHHH depois que expliquei a pediatra o que eu tomava e qual quantidade, conversando com calma e já baseada em informações da SBACV-DF (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Distrito Federal) , quase não acreditei que eu podia alimentar meu filho. Realmente parecia um milagre, agradeci muitíssimo a ela, e gritei e chorei de felicidadeee, ela mandava: "Vai lá, alimenta seu bebê!!!". Olhava pro Xandy eufórica, em lágrimas e expliquei que foi um mal entendido, já pegando o Gabriel pra ele mamar em mim!!!

Nossa!! Acho que depois que ele nasceu, aquele era o segundo momento mais mágico da minha vida: estava eu ali protegendo meu filho e livrando ele das cólicas, da fome, das doenças e dando todo meu amor, meu carinho...mas tinha medo que ele não conseguisse mamar...foi bem devagarinho, aos poucos...
Meio desajeitados, mãe e filho, eu pra encaixar o bico na boca dele, e ele agoniado, esfregando a boquinha entre aberta, de olhinhos fechados, como um bezerrinho a procura da teta!!! Rs...
E aí começou o suga-suga *fofinho*. Os olhinhos dele olhando dentro dos meus, a mãozinha dele apoiada em meu colo, aquele calor passando de seu corpo para a minha alma. Pouco a pouco aquele ato foi se tornando mais que prazeroso, um ato não só de doação, como até então fora, mas de troca, ele me sugava e ao mesmo tempo me transmitia algo, uma força, um sentimento sem igual. 

E vieram as brincadeiras, eu ria, ele ria mamando, me imitando. Eu fazia carinho nele, ele apertava meu peito como uma bola de borracha, era (e sou ainda) seu brinquedo preferido. Até que ele adormeceu satisfeito, de barriguinha cheia, com a boquinha lotadinha de leite...e fiz meu príncipe feliz e estava mais que feliz!!!!

Liguei pra minha sogra e contei como foi...nossa, ela também pulou de alegria e deu graças a Deus, e parecia que era de cima dela que havia saído o elefante que estava nas minhas costas, hehehe!!!! Família é isso, a dor de um é a dor do outro!! A felicidade de um é a felicidade do outro!!! TUDÃO!!  Daí ela ligou e avisou a bisa dele, a todos lá de Caxias...ri bastante quando Tia Leila ligou cantando: "Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar!!!" kkkk, Daí foi só felicidade, alívio, e gratidão a Cristo, por quem implorei piedade!!! E fui ouvida, acho que porque sou mãe, e Ele teve uma!!!

Mas o que é minha medicação?
São anticoagulantes, oral e subcutâneo. As substâncias mais conhecidas e utilizadas são a Varfarina Sódica, Heparina Sódica e  Enoxaparina Sódica. Tem como princípio "afinar" o sangue, dissolvendo trombos e evitando assim um novo episódio de TVP ou TEP.
Segundo a SBACV-DF a Heparina e a Varfarina são seguros para tomar enquanto estiver amamentando. A quantidade que passa pro leite é mínima e não afeta em nada os bebês. Já a Enoxaparina Sódica é utilizada em aplicações sub-cutâneas. Está na Bula: "
"Não se sabe se a enoxaparina sódica inalterada é excretada no leite humano. A absorção oral da enoxaparina sódica é improvável" Inalterada, significa pura, pois ela pode se apresentar no leite como restos após o efeito na pessoa que tomou.
Ou seja: se é absorvida pela mãe por via subcutânea, dificilmente será absorvido pelo bebê de formal oral, mesmo passando pro leite doses mínimas!!!
A alimentação de quem toma anticoagulante fica restrita a não absorção de vitamina K, que é coagulante natural, pra não alterar a INR (que é o índice de coagulação internacional), que deve ficar entre 2.0 e 3.0 em pessoas anticoaguladas.


Mais informações consulte:

Outro fato interessante e mais irônico é que após a cesariana, fui pra casa e tomei vários medicamentos, tais como Daflon, Cefalexina, Plasil, Combiron, Metildopa e Luftal...aí eu me pergunto: será que nenhum desses afetaria meu bebê? Mesmo tomando todos juntos? A resposta segundo minha obstetra é que NÃO, DESDE QUE DOSADA DA FORMA CORRETA!!!







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